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Amar?!?! Amo-te?!
Acho que ainda não percebo bem estas palavras... não sei se será falta de maturidade, ou se será mesmo por esta palavra ser tão forte e inexplicável que ainda não a consegui compreender.
Quer dizer, compreender até a compreendo mas sentir... acho que ainda não?
Mas também, uma pessoa sabe quando existe diferença entre amar e gostar muito dessa pessoa?
Será um sentimento assim tão diferente que nitidamente se note?
Não sei... gostava de saber mas acho que não vai ser para já visto que não sinto isso por ninguém ou melhor sinto, por amigos, familiares mas ainda não encontrei alguém a quem possa dizer, mostrar e sentir a cima de tudo.
Hoje em dia ouve-se a palavra amo-te em todo o lado desde o casal mais recente que já a utiliza mas será que é uma coisa que se diz dessa forma? Assim tão explicito?
Eu não sei se algum dia conseguirei dizer isso a alguém... e tenho medo que a falha seja minha!
Amar... amar amo o mundo, a vida, o presente e a cima de tudo o futuro!
Futuro, tempo que há de vir; destino; tempo verbal, relativo ao que há-de realizar-se.
É uma palavra engraçada, e as pessoas vivem em função dela: “se não estudas qual vai ser o teu futuro?” “Amanha já tenho uma reunião marcada.” Sempre futuro... as pessoas nascem a pensar o que vão fazer amanha... será que vale a pena?
Será que depois de tantos amanhãs tantos depois chegamos á conclusão que valeu a pena?
Porque será que nós não nos concentramos no agora?
Sim porque é no agora que nos temos de concentrar para pudermos construir um melhor futuro mas fazer as coisas instintivamente, darmos o nosso melhor sempre mas sem ser sempre com uma segunda intenção, propósito... será que a nossa vida não vale isso? Ou temos de ter sempre algo mais alem, mais forte, que queremos mesmo muito para nos motivar?
Eu estou a falar disto mas ainda agora presenciei e estive numa situação em que sim precisei de algo que me motivasse mesmo muito para puder continuar... mas será que é o certo ter algo que me alicie que me compre a vontade e que a faça mais forte apenas para obter outras coisas?
Ou não seria melhor e mais saudável que as nossas opções saíssem de nós sem nada que as mude... ideias claras, limpas, sem nada que as deturpe ou alguém que nos “compre” para as mudarmos.
Muitas perguntas...que para mim são muito desconcertantes... e quem é que me vai responder???? A vida??

Não quero... não quero respostas a longo prazo!